O suicídio vem crescendo nos últimos anos e se torna um preocupante problema de saúde pública. Porém, falar a respeito desse assunto é uma espécie de tabu na sociedade. Mais de 30 brasileiros cometem suicídio por dia e a falta de informações por conta desse tabu deixa de ser um gatilho para ajudar alguma pessoa próxima que esteja deprimida.
Pensando nisso, o mês de setembro foi escolhido para divulgação desse tema, pois sabemos que falar é a solução correta.
Cor amarela
A cor amarela surge a partir do triste fato com Mike Emme, em 1994. Aos 17 anos Mike comete suicídio. Ele era conhecido por ser proprietário de um Mustang amarelo, o qual era apaixonado. Mike ao longo do tempo nunca demonstrou nenhum descontentamento com a vida, portanto sua morte na época foi motivo de grande tristeza.
Por conta desse triste fato, os pais de mike junto com diversos amigos iniciaram a campanha das fitas amarelas que vinham com a mensagem “Caso você precise, busque ajuda” e que foram entregues em seu funeral. Em pouco tempo a história se espalhou nos EUA e depois para o mundo. Após essa iniciativa diversos adolescentes foram atrás de ajuda.
Buscar ajuda salva
Por aqui, a depressão e aindatranstorno de ansiedade associam-se à preguiça, fraqueza, falta de Deus, entre outras coisas. Por isso, pensamentos e tabus como esses trazem atraso da importância de um tratamento psicológico e psiquiátrico.
Problemas como esses não levam necessariamente ao suicídio, mas são sérios agravantes. É incontestável entender que todos nós estamos sujeitos a sucumbir devido a uma série de fatores do nosso dia a dia.
Falando em depressão, a Organização Mundial da Saúde traz em números que o Brasil tem o maior percentual da América Latina, sendo até mesmo maior que a média mundial. É importante a informação correta pois opiniões equivocadas impedem a prevenção de um problema que afeta grande parte dos brasileiros.
O tabu em expor os sentimentos impede muitas pessoas de compartilharem situações na vida, sendo que muitas dessas situações são semelhantes. Não é vergonha você expor suas emoções e pensamentos.
Sendo assim, não podemos temer em nos expressar, por mais doloroso possa soar. Devemos buscar ajuda profissional.
Quando devo buscar ajuda?
Busque ajuda quando:
- Não sentir mais vontade de conviver em família, isolando-se de pessoas e atividades.
- Desânimo frequente.
- Irritação rotineira, apático e receio constante.
- Distúrbios de sono e dificuldades na alimentação.
- Desesperança e impotência.
- Imagina como o mundo seria se você não tivesse nascido.
- Não vê necessidade em executar tarefas diárias e honrar compromissos como sempre fez.
- Não consegue enxergar um futuro melhor.
- É incapaz de fazer planos para o futuro ou não se achar capaz/merecedor.
- Sentimento de inferioridade.
- Sentimento de culpa.
- Não gosta de sua personalidade, não enxerga suas qualidades e não ama a si mesmo.
Quando não conseguimos lidar com as adversidades de maneira saudável, deixamos sentimentos negativos tomar conta de nós. Portanto, devemos dar a devida importância para nossas emoções e sentimentos com os ocorridos em nossa vida.
O Hospital Nossa Senhora de Fátima oferece atendimento psicológico e psiquiátrico. Temos um corpo clínico disposto para auxiliar psicologicamente em qualquer fase da sua vida. Entre em contato conosco para saber mais.
Existem alguns alimentos que são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de um câncer. Porém, nesse mundo de fake news é preciso ter cuidado. Descubra o que é fato e o que é fake!
A alimentação é fundamental para o ser humano. Ainda mais quando ela é saudável. Mas será que você sabe realmente o que faz bem ou não? Será que o que você leu sobre alimentos relacionados ao câncer é verdade?
Mas antes de começarmos, é importante definir o que é um fator de risco. Fator de risco é algo que afeta a sua chance de contrair uma doença. Diferentes fatores de risco podem estar associados a alguns tipos de câncer.
As fibras previnem o câncer:
FATO
Bianca explica que as fibras são compostos vegetais presentes, principalmente, nos grãos (como feijão), verduras, legumes e frutas. O corpo humano não consegue digeri-los, então eles passam praticamente intactos pelo sistema digestivo. Por isso, ajudam na manutenção da microbiota, os microrganismos que vivem no aparelho digestivo, e estimulam o trânsito intestinal. Portanto, o consumo diário de fibras é um forte aliado ao bom funcionamento intestinal. Ou seja, cuidar bem do seu intestino pode te ajudar a evitar um câncer.
Consumir carne vermelha causa câncer:
FATO
Assim como o tabagismo, alguns hábitos alimentares são fatores de risco para o câncer, mas que podem ser controlados e evitados. Em estudos, percebe-se um aumento no surgimento do câncer com o consumo de carnes processadas.
“Sendo assim, devemos nos atentar a melhores escolhas alimentares e priorizar uma dieta rica em vegetais, frutas e grãos integrais, sendo priorizada, cada vez mais, a diminuição no consumo de carnes vermelhas, embutidos e alimentos gordurosos. Além, também, dos alimentos industrializados e enlatados”, diz a nutricionista.
Isso não quer dizer que é preciso parar de comer carne. Porém, os especialistas orientam um consumo limite de 500 gramas por semana.
Interromper o consumo de açúcar faz o câncer parar de crescer:
FAKE
Todas as células precisam de glicose (açúcar) como fonte de energia para realizar as suas funções. Então, elas retiram essa energia principalmente dos carboidratos, grupo no qual o açúcar se encontra. Dentre as funções realizadas pelas células, está a divisão celular que pode vir a apresentar alguma anomalia causando o câncer.
Interromper o consumo de carboidratos não fará com que as células fiquem sem energia e, consequentemente, morram. Isso porque, quando elas não encontram energia nessas fontes, utilizarão outras como proteínas e gorduras.
Bianca alerta que cortar os carboidratos da sua dieta é extremamente perigoso! “Como consequência, você perde peso e músculo, o que pode gerar prejuízos para o seu corpo e para o seu tratamento”, explica.
Refrigerantes podem causar câncer:
FATO
Grande parte dessas bebidas contém a substância química 4-MI (4-metil-imidazol), classificada como possivelmente cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, eles possuem também grande quantidade de açúcar, podendo causar outras doenças.
Café causa câncer:
FAKE
O café não é considerado como fator de risco para câncer. Entretanto, a ação das altas temperaturas que o café é consumido podem causar danos às células. Isso, sim, está associado ao aumento no risco de câncer no esôfago.
Porém, a Bianca orienta um consumo consciente. “No máximo cinco xícaras ou copinhos de 50 ml por dia, sem adoçar”.
Pipoca de micro-ondas causa câncer:
FAKE
A nutricionista explica que a radiação do micro-ondas consegue apenas cozinhar e/ou aquecer os alimentos. Ou seja, ela não possui a propriedade de alterar a estrutura das moléculas do alimento. Sendo assim, o consumo de alimentos aquecidos por esse utensílio não aumenta o risco de câncer.
Aspartame, substância encontrada no adoçante, pode causar câncer:
FATO
O consumo do aspartame tem potencial para desenvolver um câncer. É importante evitar o seu consumo e, principalmente, educar o paladar para sentir o real gosto dos alimentos.
“Segundo o comitê científico de alimentação e saúde das Nações Unidas, o seu consumo diário não deve ultrapassar 40 mg para cada quilo de peso corporal. Isso significa que um adulto de 70 kg pode ingerir com segurança até 2.800 mg de aspartame por dia”, conta Bianca.
Pão e alimentos tostados podem causar câncer:
FATO
Na verdade, eles são considerados pela OMS como provavelmente cancerígenos para humanos. Ou seja, os efeitos nocivos da substância já foram comprovados em animais e em laboratórios, porém ainda faltam evidências em humanos. A cor escurecida típica de alimentos torrados, fritos ou assados acontece devido à acrilamida. Ela é uma substância formada por uma reação química entre os aminoácidos, açúcares e água presentes nos alimentos ricos em amidos quando são preparados a mais de 120º.
É importante lembrar que a alimentação não é considerada o único fator de risco para o desenvolvimento de um câncer. A doença acontece devido a multi-fatores, inclusive genéticos. Então deve-se sempre buscar seguir uma vida equilibrada e saudável.
Fonte: Revista Abrale
As melhores escolhas para obter um peso adequado (perder peso) e saudável são sempre a reeducação alimentar, a prática regular de atividade física e a adoção de outros hábitos de vida saudáveis.
Não é recomendada a adoção de qualquer tipo de dieta sem a orientação de um profissional de saúde.
Saiba a melhor prática para perder peso
Faça de alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, a base de sua alimentação. Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequenas quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. Evite alimentos ultraprocessados. A regra de ouro é Prefira alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias ao invés de alimentos ultraprocessados.
Para reduzir o peso e mantê-lo em longo prazo é necessária alimentação adequada e saudável, que contemple aspectos biológicos, culturais e sociais do indivíduo, associada à prática regular de atividade física. Soluções rápidas para reduzir peso geralmente não são saudáveis e a adoção de dietas restritivas e aleatórias podem trazer consequências negativas para a saúde das pessoas.
De acordo com os Cadernos de Atenção Básica 38, editado pelo Ministério da Saúde, o ideal é adotar a reeducação alimentar e incorporar novos hábitos ao cotidiano familiar, de forma gradativa, de modo que quem quer perder peso possa descobrir novos prazeres em alimentos e preparações saudáveis, considerando seu contexto econômico, cultural e sensorial.
Finalmente, a redução do crescimento e das prevalências de excesso de peso exige a adoção de medidas complexas, com ações dirigidas aos indivíduos e coletividades, as quais, por sua vez proporcionem mudanças sustentáveis nos ambientes e modos de vida de toda a população, possibilitando a adoção de escolhas alimentares adequadas e saudáveis e a prática adequada e suficiente de atividade física. Nesse sentido, evidências têm mostrado que a efetividade das ações para prevenção e controle da obesidade, especialmente a obesidade infantil, perpassa ações estruturais que incluem regulamentação da publicidade de alimentos ultraprocessados e criação de ambientes saudáveis.
Fonte: Portal Saúde Brasil
Óleos, gorduras, sal e açúcar são produtos alimentícios usados para temperar e cozinhar alimentos e para criar preparações culinárias.
Riscos do excesso
Utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados esses ingredientes contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem que fique nutricionalmente desbalanceada.
Sal, açúcar, óleos e gorduras contêm alto teor de alguns nutrientes que podem ser prejudiciais à saúde, como o sódio (que é a base do sal de cozinha), o açúcar livre (presente no açúcar branco) e as gorduras saturadas (encontradas nas gorduras presentes nos queijos, na manteiga e em alguns óleos vegetais). Óleos e gorduras têm seis vezes mais calorias por grama do que o arroz, o feijão e outros grãos e vinte vezes mais do que os legumes e as verduras. O açúcar possui de cinco a dez vezes mais calorias do que a maioria das frutas.
Pesquisas comprovaram que o consumo excessivo do sódio contido no sal pode provocar doenças como insuficiência renal, acidentes vasculares cerebrais (AVC, ou derrame) e hipertensão. O excesso de gorduras saturadas também aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas, entupimento das veias do coração e obesidade, enquanto o açúcar pode facilitar o aparecimento de problemas que vão da cárie dentária à obesidade e ao diabetes.
Em geral, o excesso desses ingredientes tem origem muito menos nos pratos feitos na cozinha de casa do que nos alimentos processados e ultraprocessados. Nessa categoria estão salgadinhos industriais, batata frita de pacote, maionese, bolachas e biscoitos doces e salgados, pão branco, bolos prontos, doces, chocolate e muitos outros.
É preciso lembrar que, a não ser por expressa recomendação médica, não devemos deixar de ingerir sal, açúcar e gorduras, que são essenciais à vida. A palavra mágica é moderação, sempre, o que muitas vezes envolve mudança de hábitos.
Paixão nacional, o cafezinho tem destaque no desjejum e segue acompanhando o dia a dia das pessoas, no trabalho e nas refeições seguintes. A bebida, que tem várias formas de “tirar”, indo do tradicional coado, ao requintado espresso, é controversa quando se trata da saúde.Os efeitos do café no organismo são controversos, associados com efeitos negativos, por um lado, e protetor, de outro. Passam pela associação com o aumento da pressão arterial, os níveis de colesterol e chegam a ter considerado um efeito protetor contra doenças cardiovasculares e estimulador do metabolismo.
A publicação Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação, produzida pelo Ministério da Saúde junto com a Universidade Federal de Minas Gerais, destaca que “os efeitos do café no organismo derivam de substâncias bioativas como a cafeína, estimulante do sistema nervoso e do músculo cardíaco; ácidos clorogênicos, que possuem atividade anticancerígena e propriedades antioxidantes; e diterpenos, relacionados com o metabolismo lipídico”.
Uma linha estudada trata da ação antioxidante do café, por ser uma das fontes dietéticas mais ricas de ácidos clorogênicos, um polinefol vegetal. Isso indica a inibição de inflamações e risco menor de doenças cardiovasculares e outras doenças inflamatórias. Mas o consumo em excesso, de mais de três xícaras por dia, em média, pode causar algum tipo de mal e estar a associado com pressão alta ou gerar ansiedade.
É o que explica a nutricionista, barista e docente do Senac de São Paulo, Maria Carolina Lazzarini. “O café está associado a milhares de benefícios. É antioxidante, ajuda no emagrecimento, na prevenção de várias doenças e seu uso diário acaba ajudando em questões como stress e prevenção da doença de Alzheimer. A chave está na quantidade. No consumo sem exagero”, afirma.
Segundo Lazzarini, a maneira como o café é produzido também afeta suas propriedades e, claro, o sabor. Entre os pecados estão deixar a água ferver, colocar pó demais (o recomendado é 10 gramas para cada 100ml) e fazer líquido demais e deixar esquentando na cafeteira ou guardado na garrafa térmica. O prazo limite para reaproveitar a bebida é de 30 minutos.
O livro Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação reforça esse ponto. “A relação entre o consumo de café e a elevação dos níveis séricos de colesterol, encontrados em alguns estudos, parece estar relacionada ao modo de preparo da bebida. Cafés turco ou fervido possuem maiores concentrações de cafestol, substância responsável pelo aumento dos níveis séricos de LDL-c, do que os cafés filtrados ou instantâneos”.
Dicas
– Prepare somente a quantidade de bebida que vai ser consumida imediatamente;
– Se for utilizar coador de pano, lave somente com água;
– Filtro de papel deve ter o mesmo tamanho e forma do porta-filtros
– Não compacte, nem aperte a camada de café no filtro
– Escalde o bule ou garrafa térmica pouco antes de fazer a bebida
– A água deve ser pura e limpa, preferencialmente filtrada ou mineral
Tipos de preparo
Filtragem
É a forma de fazer o tradicional cafezinho, com o pó acondicionado em um filtro, de papel ou de pano, com adição de água quente não fervente por cima.
Percolação
Forma mais comum na Europa, o pó de café vai no centro de um equipamento moka que, na chama do fogão, ferve a água e pressiona o café líquido para um recipiente
Prensagem
Popular nos Estados Unidos, mas conhecido por prensa francesa, tem o pó de café misturado com água quente, que passa por um filtro e é pressionado por um êmbolo.
Pressão
O café expresso é moído na hora e vai em um filtro que sofre uma pressão de água a 90ºC e 9Kg de pressão durante 30 segundos, gerando uma bebida cremosa e aromática.
Fonte: Saúde Brasil
“Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”
A higienização das mãos é uma medida básica para reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde. Embora a ação seja simples, a não observância entre os profissionais de saúde é um problema em todo o mundo. O primerio Desafio Global de Segurança do Paciente, proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), está focado na higienização das mãos. Essa proposta tem como lema “Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”, e conta com o comprometimento de vários países, com a inclusão do Brasil em 2007.
Diretrizes da OMS foram desenvolvidas para encorajar os profissionais de saúde a higienizar as mãos no momento certo, através da implantação de uma estratégia multimodal. O objetivo dessa estratégia é reduzir a disseminação de microrganismos, e como consequência reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde consideradas preveníveis.
O Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo por meio da Divisão de Infecção Hospitalar, reconhecendo a importância dessa estratégia, vem desenvolvendo um trabalho com um grupo de profissionais de diversas instituições e lançou no dia 19 de maio o Projeto: “Mãos limpas são mãos mais seguras”, no VIII Simpósio Estadual de Infecção.
Informações sobre o projeto estão disponíveis na página do CVE: www.cve.saude.sp.gov.br e no E-mail projetohm.sp@gmail.com.
Iniciativas como essa devem ser tomadas em prol da vida.